segunda-feira, 20 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Aldeia de Longroiva - Terra do Avô Joaquim do Espírito Santo Ferreira
Actualmente uma aldeia pequena, mas o povoamento desta terra iniciou-se bem cedo. Diversas escavações arqueológicas revelam uma ininterrupta presença humana desde o período megalítico até aos primeiros séculos do cristianismo.
Diz a lenda que morava no castelo de Longroiva um importante fidalgo de nome D. Ramiro Alvar, que já havia feito trinta anos sem que encontrasse uma mulher que lhe agradasse para noiva. Certo dia, num solitário passeio a cavalo, encontra uma jovem e formosa aldeã por quem se apaixona e a quem acaba por pedir em casamento. A jovem, chamada Rosa aceitou prontamente e a boda realizou-se pouco tempo depois. No entanto, dois anos depois do casamento, a guerra chama o fidalgo que, em plena batalha, salva a vida de um companheiro de luta, se seu nome Gonçalo, a quem permite que se restabeleça em sua casa. D. Gonçalo é recebido no Castelo de Longroiva a fim de recuperar dos ferimentos de guerra e rapidamente se enamora da jovem Rosa. Após o seu restabelecimento, faz acreditar à sua anfitriã que o seu esposo perecera em combate, notícia que deixa Rosa em profundo luto durante o período de um ano, findo o qual aceita casar com D. Gonçalo que, entretanto, permanece no Castelo. Durante o alegre casamento, D. Ramiro regressa a casa e de imediato se trava um duelo entre os dois rivais, acabando D. Gonçalo por morrer nos braços de D. Ramiro. Rosa pede também a morte, no entanto o marido perdoa-lhe. A jovem, sentindo-se desonrada, recusa o perdão do marido, passando desde então a viver sob uma severa penitência na sua antiga cabana no bosque.
Conta a tradição que ainda hoje, quando alguém deambula por este mesmo bosque, junto à cabana do remorso ainda se consegue ouvir o choro da jovem Rosa.
O Castelo de Longroiva, uma fortificação medieval tipo a de Alcácer, foi construído e reconstruído em 1176 por D. Gualdim Paes. Actualmente só se pode ver intacta a sua Torre de Menagem com uma janela geminada numa das faces e as portas da muralha. Este Castelo românico-gótico está classificado como Monumento Nacional. Da passagem dos Templários pela freguesia, ficou a sagração da Capela da Senhora do Torrão, originalmente românica Bem conhecidas são as suas águas termais, cuja tradição faz remontar aos romanos a exploração inicial das águas sulfúricas de Longroiva.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Curiosidades....
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Um pouco de história dos Martins
Tratando-se do patronímico de Martinho ou Martim, existirá uma imensidade de famílias que o terão adoptado como apelido sem se encontrarem ligadas por laços de consanguinidade. A um Diogo Martins fez o Rei D. Sebastião ou a Regente em seu nome a mercê de carta de armas novas, de 18 de Maio de 1560, acrescentando-o cavaleiro-fidalgo da Casa de El-Rei.
Escudo cortado, com o primeiro de negro, duas contrabandas de ouro, e o segundo de ouro, três flores-de-lis de púrpura postas em pala. Timbre: uma das flores-de-lis do escudo.
Outros Martins, quiçá descendentes do mesmo Diogo, alteraram estas armas para: escudo cortado, sendo o primeiro de negro, duas palas de ouro, e o segundo de ouro, três flores-de-lis de vermelho, postas uma e duas ou duas e uma. Timbre: uma flor-de-lis do escudo. A Estêvão Martins, cónego e mestre-escola do Cabido da Sé de Lisboa, primeiro provedor do Hospital Real de Todos os Santos e conde palatino, concedeu o Imperador Maximiliano II as seguintes armas: escudo partido, sendo o primeiro de ouro, meia águia de negro, coroada de ouro, movente da partição, e o segundo de vermelho, uma almarraxa de prata, gotada de azul. Timbre: a almarraxa do escudo.
Escudo cortado, com o primeiro de negro, duas contrabandas de ouro, e o segundo de ouro, três flores-de-lis de púrpura postas em pala. Timbre: uma das flores-de-lis do escudo.
Outros Martins, quiçá descendentes do mesmo Diogo, alteraram estas armas para: escudo cortado, sendo o primeiro de negro, duas palas de ouro, e o segundo de ouro, três flores-de-lis de vermelho, postas uma e duas ou duas e uma. Timbre: uma flor-de-lis do escudo. A Estêvão Martins, cónego e mestre-escola do Cabido da Sé de Lisboa, primeiro provedor do Hospital Real de Todos os Santos e conde palatino, concedeu o Imperador Maximiliano II as seguintes armas: escudo partido, sendo o primeiro de ouro, meia águia de negro, coroada de ouro, movente da partição, e o segundo de vermelho, uma almarraxa de prata, gotada de azul. Timbre: a almarraxa do escudo.
Significado do Brasão da Família Alves
A cor azul predominante no fundo do brasão simboliza confiança e lealdade, as principais
virtudes da família Alves.
As ondas na parte inferior do brasão representam a relação da família Alves com o mar.
A cruz amarela cercada por alianças, na parte superior direita, representa a fé e a fidelidade para com Cristo.
A águia de duas cabeças em fundo vermelho, na parte superior esquerda, representa a força militar advinda da união dos membros da família.
A águia no topo do brasão simboliza pessoas de natureza nobre, grande força, coragem e prontidão.
As asas abertas significam proteção, enquanto a coroa na cabeça da águia demonstra rapidez de raciocínio e bom julgamento.
virtudes da família Alves.
As ondas na parte inferior do brasão representam a relação da família Alves com o mar.
A cruz amarela cercada por alianças, na parte superior direita, representa a fé e a fidelidade para com Cristo.
A águia de duas cabeças em fundo vermelho, na parte superior esquerda, representa a força militar advinda da união dos membros da família.
A águia no topo do brasão simboliza pessoas de natureza nobre, grande força, coragem e prontidão.
As asas abertas significam proteção, enquanto a coroa na cabeça da águia demonstra rapidez de raciocínio e bom julgamento.
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